DÚVIDAS ANTES DE
ENCARAR UMA PLÁSTICA
NO BRASIL
A cirurgiã
plástica paulista Mariângela Santiago, da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica e membro da Comissão de Ensino da especialidade no
Hospital dos Defeitos da Face, aborda aspectos de extrema
importância para a cirurgia plástica e seus resultados, mas que nem
sempre recebem a devida atenção. Analise os pontos levantados pela
especialista que devem, sempre, ser levados em consideração.
Aspecto
psicológico
A mudança que ocorre na pessoa que se submete a uma cirurgia
plástica vai além da estética. Depois da intervenção, é possível
notar, automaticamente, uma nova silhueta, um novo perfil ou curvas
mais delineadas. Porém, outra mudança significativa acontece na
auto-estima. Quem procura ajuda na cirurgia plástica quer modificar
alguma região do seu corpo que a incomoda esteticamente e que a
deixa insatisfeita. Esse "problema" diante do espelho costuma afetar
a auto-confiança, podendo deixar a pessoa constrangida e insegura em
seu convívio social.
E aí está o "X" da questão: ao resolver o problema estético, a
pessoa se sente mais bonita, realizada e satisfeita com sua própria
imagem. Assim, resgata sua auto-estima, sente-se mais segura e feliz
para enfrentar a vida e os seus desafios.
Porém, é preciso esclarecer que não se pode esperar da cirurgia
plástica a solução de todos os seus problemas. A nova aparência não
garante uma promoção no emprego ou a felicidade no casamento.
Portanto, não é aconselhável procurar a intervenção se o real
problema for uma insatisfação na vida pessoal.
Importante ressaltar que existe um grupo de pessoas que está
satisfeita consigo mesmo porque é inseguro e com a auto-estima muito
baixa. Operar quem tem esse perfil é um risco porque a raiz do
problema é psicológica e emocional - e a cirurgia plástica não
resolverá estes problemas emocionais. Nestes casos, o auxílio com um
terapeuta é mais indicado do que a intervenção cirúrgica.
Expectativas não atingidas
A primeira coisa que vem à cabeça quando a mulher decide fazer uma
cirurgia plástica é, na maior parte das vezes, o resultado. Ao optar
por fazer alguma modificação no corpo, é comum ela imaginar,
visualizar e fantasiar suas novas formas.
E aí está o "X" da questão: toda paciente tem uma forma corporal que
é herdada geneticamente. É possível modificar e melhorar
esteticamente este corpo, mas mudar a matriz corporal é impossível.
A cirurgia plástica não é uma ciência milagrosa. Todo profissional
deve esclarecer à paciente os reais resultados que são possíveis
atingir com aquela intervenção e as limitações em relação à técnica
e ao corpo em si. Com isso em mente, a paciente pode criar as
expectativas reais e ir tranqüila para a sala de cirurgia. Quando
não recebe as orientações adequadas, a paciente corre o risco de
sair da cirurgia insatisfeita e de não gostar dos resultados. Isso
acontece quando ela imagina resultados além daqueles que podem ser
realmente atingidos, como conquistar o nariz de uma atriz famosa que
não tem as mesmas características faciais ou esperar que irá
rejuvenescer 30 anos.
Outra expectativa muito comum é imaginar que a lipoaspiração é um
processo de emagrecimento. Porém, a técnica não emagrece ninguém. A
lipo pode retirar excesso de gordura em determinadas regiões do
corpo, como flanco, cintura, abdômen. Se a paciente está com
sobrepeso, depois da lipo, continuará com excesso de peso, porém com
as formas corporais harmônicas. Nesta situação, o emagrecimento após
a lipo será mais gratificante e irá valorizar o resultado da
cirurgia.
Cicatriz
Toda cirurgia plástica envolve uma cicatriz. Maior, menor, mais ou
menos aparente. É um grande mito acreditar que a cirurgia plástica
não deixa cicatriz. A cicatriz é a resposta natural do organismo ao
corte. Assim, inevitável. Algumas cirurgias resultam em cicatrizes
que pouco aparecem. Na rinoplastia ela fica dentro do nariz,
portanto invisível, porém existe a cicatriz. Na plástica de
pálpebras a cicatriz da pálpebra superior normalmente se localiza na
dobra e, desta forma, fica escondida. O mesmo acontece com a
cicatriz da plástica da pálpebra inferior, que fica junto dos cílios
de forma que se torna pouco aparente. Mas, existem outros
procedimentos onde a cicatriz resultante ficará mais visível, como a
mamoplastia redutora e a abdominoplastia, por exemplo. Neste caso a
cirurgia plástica oferece uma troca: substituir as mamas grandes ou
caídas por mamas pequenas e harmônicas e com uma cicatriz.
E aí está o "X" da questão: trocar uma região inestética que lhe
incomoda por outra esteticamente harmônica, mas com uma cicatriz. É
muito importante a paciente estar consciente desta troca para evitar
frustrações tardias.
Porém, isso não é motivo para entrar em pânico ou desistir. A
cicatriz é o resultado do processo cirúrgico. O importante é
conversar com seu médico sobre os detalhes dessa marca: qual será o
tamanho, formato e a localização. Discuta com o cirurgião a melhor
posição dela para que facilite a camuflagem com roupas. E por fim,
tenha a certeza de que aquela marca valerá a pena pelo resultado que
será conquistado com a cirurgia.
Complicações
Ter consciência de tudo o que envolve uma cirurgia plástica é de
extrema importância para evitar frustrações futuras. A paciente
precisa saber que o organismo, nem sempre, responde da maneira
desejada - e isso independe da competência do cirurgião plástico.
E aí está o "X" da questão: Toda cirurgia envolve riscos e
complicações. Mínimos, mas, existem. Não é possível prever, por
exemplo, se o organismo responderá à intervenção com uma cicatriz
hipertrófica ou queloideanas. Também estão fora do alcance médico
complicações como infecções, necroses, ou intercorrência
anestésicas. A cirurgia plástica é uma cirurgia de eleição, por isto
devem-se minimizar as chances destas ocorrências. Primeiro, um exame
clínico e laboratorial completo antes da cirurgia. Levantamento de
doenças existentes como diabetes, pressão alta, alergias etc. Também
é preciso seguir as orientações pré-operatórias de parar de fumar,
de beber, suspender o uso de algumas medicações solicitadas pelo
médico. Não esconder do médico nada sobre sua saúde, inclusive
informar sobre o uso de drogas. A transparência e sinceridade são
fundamentais para minimizar a ocorrência de complicações.
Resultados
Algumas pacientes comparam a cirurgia estética com a ida ao salão de
beleza onde, depois de algumas horas, saem lindas e maravilhosas,
como resultado do tratamento embelezador a que se submeteu.
E aí está o "X" da questão: O organismo humano quando é submetido a
uma intervenção cirúrgica, responde da mesma maneira. Seja para a
retirada de unha, seja para uma cirurgia no estômago ou uma
lipoaspiração. Claro que a resposta do organismo depende do tamanho
da cirurgia, mas as etapas são as mesmas: inchaço, dor, equimoses
(manchas roxas). Por isto, não se pode esperar que, com as cirurgias
plásticas o mecanismo seja diferente. Muitas pacientes ficam
angustiadas porque querem ver de imediato o resultado da sua
cirurgia plástica. Isto é impossível. O corpo responde à recuperação
de forma gradual e individual.
Criar expectativas na espera imediata do resultado da cirurgia
plástica é uma atitude que pode gerar angústia e depressão e que não
aceleram a resposta do organismo. Cultivar a paciência e esperar
pelas etapas de recuperação do organismo é uma atitude sabia e
salutar.
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