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Israel culpa
tripulantes da frota pelo sangrento ataque
Jerusalém, 31 mai (EFE).- O
número dois do Ministério de Exteriores israelense, Daniel Ayalon,
culpou hoje os tripulantes da expedição pelo ataque militar
israelense à "Frota da Liberdade", que deixou pelo menos 14 mortos,
segundo a televisão israelense.
"Certamente lamentamos as vítimas,
mas a responsabilidade pelas vítimas é deles, daqueles que atacaram
os soldados israelenses", assinalou Ayalon - do mesmo partido do
chanceler Avigdor Lieberman - em entrevista coletiva do Ministério
de Exteriores em Jerusalém.
Em comunicado, o Exército israelense
assegura que dois "ativistas violentos sacaram os revólveres" de
suas tropas "e aparentemente abriram fogo contra os soldados, como
provam os cartuchos vazios dos revólveres".
Na entrevista coletiva, Ayalon
destacou que seu país "fez todo o possível para deter" a frota, mas
seus integrantes "responderam inclusive com armas". "Nenhum país
soberano toleraria essa violência".
Além disso, ele assegurou que "os
organizadores" - em referência à ONG turca IHH, um dos diversos
grupos que participavam da iniciativa - tem "estreitos laços" com
"organizações terroristas internacionais", como a rede Al Qaeda.
Ayalon pediu que "todos os países
trabalhem juntos para acalmar a situação" e que não sejam
"pessimistas demais" sobre as consequências que possa ter a operação
nas relações diplomáticas de Israel com outros Estados.
O "Canal 10" da televisão israelense
assegura que pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram
feridas no ataque à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios
que transporta mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a
Faixa de Gaza.
O Exército israelense reconhece em
comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das
embarcações, que aconteceu esta madrugada a cerca de 20 milhas da
faixa palestina.